Jogamos - Green Hell



 Mamilos Club - Recomenda - Green Hell

(ATENÇÃO) O jogo está em Acesso Antecipado, ou seja, está sujeito a mudanças e contém muitos Bugs. Não é um game completo.

Quando tudo e todos estão longe e você está sozinho no meio da Floresta Amazônica morrendo de fome, sede e inúmeras doenças, frases como “A natureza é maravilhosa!”, “Ah eu amo acampar!” e “A paz que a natureza dá é fenomenal!” se tornarão algo que você jamais quis ter falado.

Green Hell
é um jogo de Sobrevivência e Mundo Aberto em primeira pessoa desenvolvido e distribuído pela Creepy Jar, uma desenvolvedora que quer trazer o potencial máximo do gênero. É um jogo que tenta trazer a essência do que realmente é sobrevivência e a aproxima da melhor forma de uma experiência imersiva, realista e brutal.


Você assume o papel de um autor de livros chamado Jake, que juntamente com sua parceira, Mia, vão para a Amazônia descobrir e ganhar a confiança de uma das 80 tribos perdidas no interior da Floresta Amazônica, os Yabahuaca. 

As pessoas dessa tribo temem o mundo moderno, ou seja, se mantem hostis a todos que fazem contato, porém, Mia é uma das únicas pessoas capazes de conversar com os índios e conseguir negociar por ser uma interpretadora de sua linguagem. 


Devido a isso, Mia tem que ir sozinha morar com a tribo para ganhar sua confiança enquanto você a espera pra voltar pra casa, mas que pelo menos contato vocês mantêm por meio de um Walkie-Talkie. Um dia Mia liga desesperadamente para Jake chorando e dizendo que precisa urgentemente dele até que a ligação é cortada e vocês perdem contato. Esse é o tutorial e a introdução á história do jogo que está por vir quando o jogo ser lançado.


A história do jogo como o aprofundamento dos personagens se dá por conversas pelo seu Walkie-Talkie, o que me deixou muito intrigado por ser uma forma indireta e inovadora e mesmo assim, me fez ficar envolvido. Realmente me interessei por esse novo tipo de narrativa uma vez que ao acabar a introdução da história o jogo lhe deixa em um “Cliffhanger”, te deixando muito curioso pra saber o desfecho de tudo aquilo.


Ao jogador é dado outras duas opções além da história (que não está disponível no Acesso Antecipado), a sobrevivência, para ver quantos dias você consegue sobreviver, e os desafios, que te submete a objetivos específicos para cada um.

O mundo de Green Hell é rico e cheio de vida, tudo é lindo e maravilhoso, os gráficos são de abrir a boca, trazendo realmente a beleza da Floresta Amazônica aos seus olhos com todo seu brilho, vegetação, animais,
todos os tipos de doenças possíveis e muitos índios ansiosos em arrancar suas tripas pro churrasco mais tarde.



O game não é um jogo de Sobrevivência qualquer, os desenvolvedores querem trazer uma definitiva experiência de sobrevivência em uma floresta, tornando o jogo um Simulador de Sobrevivência. Todo o sistema de fabricação, sobrevivência, doenças, animais e gameplay está sendo estudado e aprimorado (ainda está em desenvolvimento) juntamente com especialistas nas respectivas áreas pra maior e melhor imersão e realismo.

Desse modo, o jogo não é pra qualquer jogador. Eu, inocente, que já não joga muito jogos de sobrevivência, achava que até ia me sair mais ou menos, só não esperava eu que absolutamente tudo na floresta quer te matar e que o jogo não vai facilitar em nada a sua vida. Eu tive que morrer cerca de 17 vezes para começar a pegar a manhã do jogo e entender as mecânicas que o jogo oferece para o jogador ao menos sobreviver.

O jogador começa com somente seu caderno de anotações - que tem explicando como fabricar alguns itens iniciais e que vai sendo preenchido ao longo do game enquanto você vê e aprende coisas novas - , um relógio Smart – que ajuda a checar todas as necessidades do jogador (Carboidratos, Gordura, Sede e Proteínas), o horário e uma bussola (que é extremamente importante) e sua vontade de viver.



O cuidado é essencial para a sua sobrevivência. Qualquer machucado pode infeccionar e sem bons tratos, gerar uma doença, predadores estão à espreita na floresta, aranhas e cobras esperam escondidas no meio do mato com seus venenos mortais, crocodilos observam cada passo seu até entrar em suas águas, índios além de andar pela selva armam armadilhas... tudo quer te matar.


As mecânicas de fabricação de itens, de necessidades e de navegação ainda tem que melhorar muito. A fabricação se parece com a mesma do jogo The Forest só que, pelo menos por agora, é muito inferior e estranha, já as necessidades fazem com que o jogo se torne um infinito ciclo de procurar comida e algo para beber o dia inteiro e além disso, quanto a navegação, já perdi a quantidade de vezes que dei a volta no mesmo lugar ou saí da minha casa para procurar um item e nunca consegui voltar.

No geral, o jogo é muito bem feito e suas mecânicas funcionam muito bem em conjunto, porém, percebe-se o estado de Acesso Antecipado por ainda faltar adicionar e aprimorar funcionalidades como um modo Cooperativo que traria mais diversão ao game.

Portanto, Green Hell é um jogo muito completo para o estado que ele está hoje e que ainda pode se tornar muito mais com o desenvolvimento, atenção e carinho que os desenvolvedores estão dando ao jogo e à comunidade que o cerca.

Pontos favoráveis: 
  • Gráficos;
  • Gameplay;
  • Simulação extremamente realista de sobrevivência;
  • Narrativa;
  • Profundidade dos Personagens;
  • Dificuldade pelo Realismo;
  • Tradução para Português.
Pontos desfavoráveis: 
  • Dificuldade pelo Realismo;
  • Otimização;
  • Combate;
  • Crafting (Fabricação);
  • Repetitivo no modo sobrevivência (para quem não joga muito jogos assim);
  • Ausência de um modo Online.

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