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✔ Mamilos Club - Recomenda - Wulverblade
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Wulverblade, primeiro jogo da Fully Illustrated, é um beat n' up de 1 a 2 jogadores ao estilo de clássicos como Double Dragon e Golden Axe que cairia perfeitamente numa máquina arcade da época, não fossem os gráficos e apresentação modernos em uma ambientação histórica: o jogo se passa durante a primeira onda da invasão romana na Bretanha e narra os eventos da famosa e lendária nona legião romana, que desapareceu sem deixar rastros... mas pelo ponto de vista dos 'bárbaros'- o que significa porrada e romanos amputados para todos os lados.
Para quem já jogou Ryse o cenário será familiar, mas se em Ryse vemos a conquista romana sobre os bárbaros da Bretanha em Wulverblade vemos a resistência e vitória dos bárbaros mais ao norte que nunca foram conquistados, pelo ponto de vista deles (historicamente Roma teve de erguer uma muralha para conter o norte). Estamos falando aqui dos verdadeiros bárbaros que inspiraram clichês como Conan, origem da famosa 'fúria bárbara' vista em tantos jogos e inspiração para autores como George R. Martin e Tolkien. Wulverblade vai direto na raiz histórica deles sem magia ou dragões, mas cheio de estilo (e sangue) que deixariam Conan orgulhoso.
Mas se adaptações históricas, bárbaros e romanos não te interessam não tem problema: o jogo não deixa nenhum fã de beat n up na mão. Wulverblade segue a fórmula de bolo beat n' up completamente sem tirar nem por: as fases são arenas onde você deve sentar a porrada em hordas de inimigos vindos por todos os lados, até uma seta surgir para seguir para a próxima arena e assim por diante até o chefe ao final de cada nível. Armas, itens e cura caem dos inimigos pelo caminho e os cenários vão sendo destruídos com a sua passagem. É combate do começo ao fim - nada de puzzles, escolhas de diálogo ou mesmo inventário - pegue a primeira arma ou cabeça decepada que ver pelo caminho e mande ver nos botões até a mão doer.
Existem 3 personagens para escolher - um balanceado, um brutamontes e uma guerreira ágil- cada um com pequenas variações no combate e ataques especiais. Os comandos para os golpes são os mesmos entre todos, o que facilita, e as diferenças são menores do que eu pessoalmente gostaria, mas fazem diferença - quanto mais difícil o jogo se torna (exigindo decisões mais rápidas) mais os prós e contras de cada personagem ficam claros.
Cada personagem tem um ataque especial em área levemente diferente, combos com arma e escudo, esquiva e duas habilidades especiais iguais entre todos: chamar lobos e entrar em fúria. Os lobos são uma interpretação criativa das clássicas 'bombas' e magias de jogos clássicos- aquela habilidade especial para limpar todos os inimigos na tela, que aqui só podem ser chamados 1 vez por fase - e a fúria é um modo especial de invencibilidade temporária com maior dano que pode ser usada sempre que enche a barra de fúria. O modo de enchê-la é matando e decepando inimigos com combos - quanto maior e mais violento for o combo, melhor. Importante curiosidade é que sua performance durante a fúria te cura - e com itens de cura sendo incomuns, usar sua fúria no momento certo se torna crucial nas últimas fases e em maiores dificuldades.
A jogabilidade é tão similar ao feijão com arroz do gênero que fiquei surpreso com os desenvolvedores não terem usado gráficos e sons retrô, como tantos jogos indie na Steam fazem. Ao invés o que temos são gráficos suaves em 2d que lembram aos quadrinhos, acompanhados de trilha sonora moderna e ótimos dubladores para as vozes - e é esse o ponto onde o jogo se diferencia: a apresentação e os detalhes.
Cada personagem tem um ataque especial em área levemente diferente, combos com arma e escudo, esquiva e duas habilidades especiais iguais entre todos: chamar lobos e entrar em fúria. Os lobos são uma interpretação criativa das clássicas 'bombas' e magias de jogos clássicos- aquela habilidade especial para limpar todos os inimigos na tela, que aqui só podem ser chamados 1 vez por fase - e a fúria é um modo especial de invencibilidade temporária com maior dano que pode ser usada sempre que enche a barra de fúria. O modo de enchê-la é matando e decepando inimigos com combos - quanto maior e mais violento for o combo, melhor. Importante curiosidade é que sua performance durante a fúria te cura - e com itens de cura sendo incomuns, usar sua fúria no momento certo se torna crucial nas últimas fases e em maiores dificuldades.
A jogabilidade é tão similar ao feijão com arroz do gênero que fiquei surpreso com os desenvolvedores não terem usado gráficos e sons retrô, como tantos jogos indie na Steam fazem. Ao invés o que temos são gráficos suaves em 2d que lembram aos quadrinhos, acompanhados de trilha sonora moderna e ótimos dubladores para as vozes - e é esse o ponto onde o jogo se diferencia: a apresentação e os detalhes.
Apesar de nenhum elemento ser novo, o modo como é feito é diferente - Wulverblade tem um combate levemente mais engenhoso que o comum do gênero. Na maioria dos beat n' ups os inimigos são moscas mortas até vir algum inimigo maior, mas aqui todo inimigo exige algum suor e batem com bom dano (menor na dificuldade fácil), você precisa aprender a bloquear e esquivar se não quiser se frustrar mais ao final.
O mais diferente do jogo é como tudo que cai no chão são armas bônus para jogar na fuça dos romanos- isso inclui as diversas partes decepadas dos inimigos que você matar. Exceto por armas pesadas, toda arma caída são projéteis para jogar com dano variado que interrompem inimigos e é prazeroso matar um comandante, pegar sua cabeça e na próxima arena jogá-la sobre os soldados dele.
Mas infelizmente apesar de toda a qualidade, o jogo não é sem faltas:
No geral a sensação é de um jogo que poderia ser ainda melhor se aproveitasse mais as opções de combate que nos dá e trouxesse um pouco mais de variedade.
O mais diferente do jogo é como tudo que cai no chão são armas bônus para jogar na fuça dos romanos- isso inclui as diversas partes decepadas dos inimigos que você matar. Exceto por armas pesadas, toda arma caída são projéteis para jogar com dano variado que interrompem inimigos e é prazeroso matar um comandante, pegar sua cabeça e na próxima arena jogá-la sobre os soldados dele.
Mas infelizmente apesar de toda a qualidade, o jogo não é sem faltas:
- A história deixa a desejar: é basicamente 'vamos matá-los!', mas cai bem nesse gênero.
- Temos variadas opções de golpes mas na maioria dos casos só apertar ataque rápido sem pensar dá conta do recado, o que torna certas técnicas legais pouco usadas.
- Esquivar enquanto bloqueia é mais complicado do que deveria (mais fácil no teclado).
- A variedade de inimigos deixa a desejar. Comandantes (inimigos fortes) e chefes têm ataques especiais e criativos mas o restante dos inimigos (grande maioria) são muito parecidos.
- Curto: cerda de 3-4 horas em média para zerar. Bom para sentar com um amigo e jogar do começo ao fim numa tacada só mas deixa a desejar.
No geral a sensação é de um jogo que poderia ser ainda melhor se aproveitasse mais as opções de combate que nos dá e trouxesse um pouco mais de variedade.
Pontos Positivos:
- Combate visceral com efeitos satisfatórios
- Variadas opções para matar os inimigos
- Decepar inimigos e usar os membros como armas
- Co-op local, 2 jogadores
- 3 personagens jogáveis
- Ótima produção: gráficos, vozes, sons.
- Funciona bem com controle e teclado (raridade no gênero)
- Ambientação histórica única (primeira vez que é retratado em jogo)
- Vídeos extras belíssimos, com tomadas aéreas de ruínas inglesas
- Dificuldade adicional para destravar e arena
- Dificuldade progressiva boa e desafio
- Bárbaros! (e matar romanos)
Pontos Negativos:
- Sem tradução em português
- Co-op apenas local
- Re-mapear controles só pode ser feito no menu principal
- História simplória
- Repetitivo
- Curto
- Pegar itens é o mesmo botão de ataque
- Dedos doloridos
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