Jogamos - Code Vein

 Mamilos Club - Recomenda - Code Vein

Hoje vamos falar sobre Code Vein, o famoso “Anime Souls”, que foi bem aguardado prometendo um alto nível de dificuldade e uma jogabilidade refinada, além de, claro, aqueles lindos gráficos de Anime e uma personalização incrível que você poderá explorar por horas e mais horas. Mas não se engane, Code Vein, por mais que tenha um “estilo Souls”, também serve para o jogador casual que quer apenas se divertir um pouco, e não morrer trezentas vezes para derrotar um único monstro.

Primeiro, vamos falar um pouquinho sobre a história. Como em quase todos jogos, você é o protagonista e possui todos os poderes de protagonista (claro, qual seria a grande graça de ser apenas um espectador na incrível jornada de alguém?), porém, perdeu todas as memórias e aparentemente não tem qualquer objetivo. Entretanto, quase no mesmo momento se encontra com uma mocinha (a peitos Io) e resolve acompanhar ela, sem qualquer motivo aparente.


Na minha opinião a grande falha da história é que você está jogado lá desde o começo e, apesar de pelo visto ser o único capaz de consertar tudo o que está acontecendo, em momento algum você realmente entende o motivo pelo qual está ajudando as pessoas, é uma escolha inacreditável e insensata, mas com o decorrer do jogo, conforme vai recuperando as memórias (suas e de seus companheiros) quase todas as peças passam a se encaixar.



Quanto aos gráficos... Bom, eu infelizmente sou do time que valoriza muito os gráficos, e não apenas a jogabilidade e história. Veja bem, por mais que muitos jogos que envelheceram mal, ou com gráficos não tão bons, sejam incríveis, eu acredito que, sim, o gráfico é um diferencial relevante. E Code Vein não decepciona com os gráficos. Apesar de fazer reaproveitamento de design de mapas e monstros, são todos muito bem feitos, bem detalhados e bem encaixados no mundo do jogo.

Enfim... Caso você resolva jogar uma única vez (o jogo possui vários finais) levará cerca de vinte a trinta horas para uma boa campanha, uma campanha completa, explorando todos os mapas e quests. Agora, se você quiser conhecer todos os finais, jogar um pouco do modo cooperativo (que é o grande ponto negativo do jogo) e explorar bem os mapas, poderá usufruir dessa maravilha por mais de 100 horas.


O jogo, como já mencionei, é preparado também para jogadores casuais. Você terá direito a ao menos um companheiro durante todo o tempo, e a inteligência artificial dele é incrível. Acredite quando digo que o bot é muito melhor que você e que ele pode te carregar por toda a campanha, pois ele realmente pode e é capaz. Ao mesmo tempo, na primeira sessão de jogatina os inimigos se revelam bem débeis, verdadeiros sacos de pancadas que estão lá para serem destruídos e massacrados.



Entretanto, você pode escolher entre fazer uso desses companheiros (ou não), upar seus níveis (ou não) e iniciar um NG+ (ou não). No NG+ você pode escolher uma dificuldade mais avançada, e a partir de determinado momento encontrará real desafio. Eu, por exemplo, no NG+2 estava sofrendo bastante, ficou bem difícil, e aparentemente você pode chegar até mesmo à dificuldade +7.

E também as builds. Mais um ponto positivo de Code Vein. Você pode escolher a habilidade que quiser, para usar como quiser, com o que quiser e onde quiser. Você tem plena liberdade de escolha, pode jogar de suporte, tank, mago, ou lutador corpo a corpo. A escolha é exclusivamente sua.

Pois bem, Code Vein é um ótimo jogo, algo que irá te divertir muito, porém não aguarde um bom modo cooperativo, é a única parte que considerei realmente negativa, entretanto, vale o investimento (talvez não em preço cheio). Outro ponto infeliz é que Code Vein foi lançado já com DLC’s programadas, ou seja, não foi lançado o jogo completo. Essa é uma prática realmente condenável e desagradável.

Após minhas muitas horas de jogo, avalio o mesmo com uma nota de 92, Code Vein entrega o oferecido e prometido, buscando entreter desde o jogador casual até àquele que é amante do desafio, só não recebe uma nota ideal por possuir um sistema cooperativo quebrado, desagradável, estressante e cheio de problemas. Ainda bem que é um jogo focado em single player.


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