Jogamos - The Inner World


Inner World é um jogo que encanta. Criado em um mundo 2D imaginativo, este point- and-click é muito interessante em vários aspectos. Porém possui falhas, como por exemplo, a falta de dinâmica trazendo ao jogador o desinteresse do mesmo em pouco tempo, nada demais, pois lhe trará de volta em questão de dias.

Você é o ingêniuo Robert, um aprendiz que passou a vida toda dentro de um castelo como pupilo de Conroy, um monge encarregado de garantir que o vento continue fluindo. Mas graças a um pássaro que roubou o medalhão de seu mestre, ele se encontra numa aventura fora dos muros do castelo. O problema é que tudo que ele conhecia, não se vale mais pro lado de fora. A realidade é outra. O mundo de Asposia rapidamente se torna selvagem e cruel, a pobreza e o descaso é claramente evidenciado. Todos os cidadãos vivem com medo e desespero dos terríveis dioses do vento, medo de que eles possam ser declarados como pecadores e transformados em pedra. Vendo várias pessoas petrificadas em vários locais da cidadela, tem-se a compreensão que não devem brincar com a sorte.

O protagonista, que vive tão protegido desse mundo real é a melhor parte que o jogo pode trazer como interesse na história - Todas os personagens secundários são ordinários, porém é compreensível que não tragam identidades marcantes devido a quantidade que Robert conversa durante sua aventura – pois ambos, jogador e personagem, estão descobrindo juntos as coisas de Asposia. Robert também é incrível e encantador e fica ainda melhor quando encontra Laura, pois, todo o quebra-cabeça é resolvido através de conversas. 

Os jogos de point-and-click, como este, são notórios por ter soluções, ir para o menu de ajuda exibe cada um dos seus vários objetivos. O jogador poderá também ver apenas dicas, que cada vez ficarão mais óbvias até o ponto de mostrar onde ou o que deverá ser feito. O benefício desse sistema é poder utilizar deles até o ponto necessário. Este sistema acaba por aliviar a frustração dos enigmas mais obscuros – principalmente pelo fato do jogo ter sido traduzido do Alemão para o Inglês, dificultando por conter traduções particularmente estranhas ao meu entendimento para resolver os puzzles. 

O estilo visual e o som são belos em Inner World, particularmente na fala dos personagens e o plano de fundo do point-and-click, tornando cada local um destaque lindamente desenhado a mão. A Studio Fizbin foi ganhadora do prêmio Indie Prize KYIV 2013 devido ao jogo The Inner World. 


Portanto, The Inner World é um passeio agradável através de um mundo imaginário que faz alusão ao mundo no qual vivemos, o medo é um fator evidente de controle da população, neste caso voltado para a religiosidade. A história, enquanto nada inovador, é cativante e cheio até a borda com um personagem que faz o quebra-cabeça se resolver e traz uma experiência principalmente satisfatória. Áudio e legendas somente em Inglês e Alemão.


Taily Poerame : Apaixonada por zumbis!!! Escrevo reviews e realizo traduções de jogos dos mais variados estilos. Universitária do curso de História, amo conciliar o aprendizado da vida acadêmica aos jogos. E-mail para contato: taily.poerame@gmail.com

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