Jogamos - World to the West



World to the West é um jogo de aventura 3D de exploração onde devemos jogar com quatro personagens, cada um deles possui habilidades e interesses diferentes. Iniciamos com a curiosa Lumina, filha e neta dos exploradores e heróis de Teslagrad. Conhecemos Knaus, uma criança órfão escravizada em uma mina ilegal, Teri a caçadora de relíquias e o fortíssimo Lorde Clonington. Em determinado momento do jogo, os quatro se encontram em um antigo templo, conhecendo uma velha sábia que está os esperando ao lado de um totem contendo a imagem da cabeça dos personagens. A partir deste momento, todos dependem um do outro para acessarem determinados locais do mapa.

A missão é encontrar e derrotar o grande vilão Tychoon, um aristocrata que se mostra o mesmo homem mal para todos e que de certa forma, prejudicou a vida desses personagens. Você jogador, deverá utilizar cada um deles de forma que o mapa inteiro seja explorado e assim, abrir portas rúnicas e seguir adiante.

É incrível a semelhança gráfica e de jogabilidade de World to the West com jogos da Nintendo, como Zelda e o novo Mário, portanto para quem gosta dos jogos da Nintendo, pode-se dizer que esta é uma versão ocidental muito bem apreciada. A beleza real deste jogo é que você não está limitado a apenas explorar faixas pequenas do mapa. Enquanto algumas áreas estarão fora dos limites, quando por exemplo, entrar em um beco sem saída, será necessário retornar nela com outro personagem, abrindo novos caminhos. Os totens estarão espalhados pelo mapa para teletransporte. 


O combate é bastante descontraído. Seu ataque básico será constantemente utilizado para despachar inimigos, mas esses inimigos não são colocados para reais desafios físicos. A verdadeira intenção deste jogo são os puzzles e o fator dos bandidos. Eles trabalham em conjunto nos bloqueios de estrada para evitar você progredir.


Quanto a dificuldade, se resume basicamente ao mapa, um labirinto amplo com alguns quebra-cabeças e portas rúnicas, fazendo o jogador pensar bem antes de ir com determinado personagem para certo local. Até mesmo a batalha final é simples e pode ser superada com uma única habilidade, mesmo se morrer, você segue com o ciclo de multi-personagem, no qual vira um circulo de batalha para acabar com o chefão. O jogo é direto e os tutoriais são introduzidos nas conversas com cada npc encontrado durante o caminho, portanto, todas as informações são apresentadas antecipadamente, reduzindo assim um caminho falso ou ficar perdido a toa.



É divertido de jogar, mas gostaríamos que o combate final fosse mais significativo, porém simplesmente chegar a experimentar um mundo tão amoroso e com uma história consistente foi uma experiência gratificante. Infelizmente o jogo não possui dublagem ou legenda em português, portanto dificulta o entendimento da história para aqueles que não sabem Inglês, Francês, Italiano ou Alemão, mas não chega a ser impossível sua jogabilidade e compreensão. O bom de World to the West é que, muitas vezes, as cenas por si só já explicam muito do jogo para o jogador.

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