Jogamos – Wonder Boy: The Dragon’s Trap


Há quase 30 anos o jogo Wonder Boy foi lançado pela Sega. E o que é bom sempre volta! Com um remake fantástico, o jogador pode escolher tanto entre o novo formato gráfico, quanto o clássico 8-bites. A parte mais interessante é que pode-se alternar entre os modos com apenas um botão sem interferir na jogabilidade. Para aqueles que já conhecem o jogo, é garantida a fascinação com o remake sempre preservando toda a modalidade old-school. E os que são da nova geração e não conhecem o jogo original, podem ter boas horas de diversão garantidas com seus gráficos modernos desenhados a mão.

A dificuldade do jogo é gradativa, portanto ao iniciar parecerá um jogo simples de fases. Quando estamos próximos de enfrentar o chefão é que o jogador percebe a dificuldade que enfrenta. As fases ficarão longas e complicadas, e se por acaso você passar na parte errada da plataforma, simplesmente voltará ao início. A boa é que mesmo morrendo, seus itens como moedas e chaves, não se perderão. Você voltará ao vilarejo e passará a fase novamente. Neste vilarejo podemos encontrar as lojas para comprar armas, armaduras e vida. 

The Dragon’s Trap é um jogo de ação com um “mapa” livre que se pode explorar mais de uma vez para se obter moedas e adquirir itens e habilidades. Toda vez que o jogador enfrentar um chefão, seu personagem irá mudar de forma: Wonder Boy, Wonder Girl, LizardMan, MouseMan, FishMan e outros. À medida que assume essas formas as habilidades também mudarão. Enquanto o LizardMan possui movimentação limitada e um escudo maior com ataque a distância, o FishMan consegue nadar livremente em mapas subaquáticos. Cada um deles oferece um estilo que melhor se adequa a determinada fase, e por se tratar de um mapa praticamente aberto, é o jogador que deverá escolher sabiamente qual deles será melhor em cada fase. Lembrando que para trocar de personagem é necessário matar um dos chefões. Quando me referi ao mapa em aspas, é para explicar um aspecto que The Dragon’s Trap possui. Ele não é necessariamente um mapa tal como estamos habituados. São portas dentro do vilarejo que te leva á Dungeons, portanto não temos um mapa propriamente. 

The Dragon's Trap mostra sua idade em alguns lugares. Às vezes, os meios de progressão nem sempre são óbvios, deixando você ficar preso. Além de não existir save points. Esta versão do jogo acrescenta dicas que aparecem na tela que ajuda um pouco, comparado ao de 1989.

Portanto, podemos garantir aos da velha-guarda quanto aos novos gamers que o remake Wonder Boy: The Dragon’s Trap é sem dúvidas um grande jogo! Modernizado graficamente sem perder nenhum elemento da jogabilidade antiga. Além de estar totalmente em português.


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